Sunday, June 17, 2012





São Marcos no Sportcenter :" nós brasileiros somos diferentes, eu fui assaltado, e no dia seguinte estava jogando. Fui assaltado em 2005, o ladrão era sãopaulino, ele comentou que tinha ido no jogo entre Palmeiras X São Paulo na Libertadores em 2005, e ainda disse:" muita violência no estádio, não tem mais graça...". O assaltante reclamou da violência no futebol e roubava o Marcão, hahahaha, ai ai, esse ídolo alviverde é ímpar!


Se eu tivesse grana e disposição física, eu já tava lá! Parabéns aos guerreiros e que lindo texto! Lança logo esse livro,Rodrigo Barneschi! Quem sabe após a final da Copa do Brasil, he he. 

"Nevoeiro. Aeroporto fechado. Apreensão. Voo atrasado. CGH-POA. Calor. Vacio. Picanha. Polar. São Marcos. Hotel. Os cinco que iniciamos a jornada em SP já somos 20 - e mais alguns agregados. Trânsito no caminho. É mata-mata. É Grêmio x Palmeiras. Camisas azuis. Passos largos, apressados, uma só direção. Refletores acesos ao longe. Não dá mais pra segurar a expectativa. Recepção amistosa. Mais Polar. O estádio a poucos metros. Portão 20. Somos centenas. Os primeiros gritos ecoam lá de dentro. Revista policial. Catraca. Cimento. O Olímpico aos nossos pés. Logo na entrada, a vista panorâmica. A torcida rival do outro lado. E por todos os lados. Clima de decisão. Anos 90 de volta. No banheiro, um alterado Seo Cruz nos recebe. A cena é indescritível. À arquibancada. Recepções calorosas de lado a lado. O camisa 30 adversário vem a campo. O ódio nos fortalece. Jogo tenso, travado, imprevisível. Um Palmeiras frio, copeiro mesmo. "Comandante Felipão". O árbitro inverte faltas, não disfarça suas intenções, espera pela oportunidade de definir o jogo. Ela não vem. O Palmeiras segue entre o frio e o vibrante, na medida exata. A torcida, aquela que faz ser o Palmeiras ser o que é, segue indiferente à imensa maioria gremista. Pulamos, cantamos, vibramos. Apoiamos sem parar. Segundo tempo. O time parece mais forte. As chances começam a aparecer aqui e ali. O outro lado parece sentir. Silêncio. O empate sem gols começa a parecer bom negócio. Mas pode ficar melhor. Jogada pela direita. Passe por trás da zaga. Chute rasteiro, seco, rápido. De onde estamos, não dá pra ver nada. A bola passou pelo goleiro? Vem o estrondo. É gol. Porra. É gol, caralho! Êxtase. Sem querer, uma avalanche. Abraços, um caindo por cima do outro, alguns momentos de uma plenitude que só sente quem vai buscar a vitória tão longe de casa. O gol fica na memória sem qualquer clareza, a visão encoberta por placas de publicidade, gruas da emissora de TV, cabos, microfones, pessoas aqui e ali. Mas é gol! Cada um de nós passa a avaliar o tamanho daquela vitória que parece tão próxima. O jogo da volta. A final. O título. Mas pode melhorar ainda. Bola levantada de um canto a outro da área. Não tão forte, nem tão precisa. Vem o toque de cabeça, nada clássico, mas efetivo. Parece que o goleiro defendeu. Não vejo mais a bola. Não vejo mais nada. Um urro vem de cima. Os jogadores reservas, colados na placa de publicidade, vibram. É gol de novo porra! Gol! 2 a 0. O êxtase é ainda mais intenso. Caímos um por cima dos outros. Alguns ficamos no chão, estirados, a olhar para o céu de Porto Alegre. Um momento sem igual. Foi aí que um rombo se abriu na minha calça jeans - efeito colateral da batalha. Ao final, os jogadores vêm até a torcida para agradecer. O silêncio da massa é aplacado pelo grito incessante dos 2 mil que viemos de longe. Uma vitória gigante. Uma vitória de gigante. Uma vitória de Palmeiras. É hora de dar adeus ao Olímpico Monumental. Despedimo-nos em grande estilo. Fizemos história. Buscamos o que era nosso por nosso direito. Fica o Olímpico. Hora de voltar para casa. Amanhece em SP e chegamos à cidade sabedores do feito que alcançamos. Ele fica até maior. Mas não é definitivo. Tem jogo ainda. Faltam 90 minutos. À batalha!"http://forzapalestra.blogspot.com.br/2012/06/olimpico-0-2.html?spref=fb



A Irlanda tomando de 4 a zero da Espanha, sendo eliminada da Eurocopa,e a torcida cantando sem parar, que música maravilhosa é essa?! Tenho uma teoria que as melhores torcidas tem o time mais fraco. Ainda continuam cantando...


Tá certo,Valdívia, se for tudo verdade o que você falou, peço desculpas em lhe julgar. Pelas cagadas no Palmeiras, a torcida merece protestar, agora tentativa de estupro da sua mulher, uma arma na cabeça, não posso falar nada se você estiver abalado emocionalmente e não queira mais ficar em São Paulo. Essa cidade é assassina.


Brasil, CBF, mire nessas camisas da Euro, é uma mais transada do que a outra!




A vida é um passatempo, com tantas brahmas no fígado, já estou ficando velho, praticamente um tio Sukita, mas eu não me rendo, ainda tenho uns Jack Daniels e um roquinho para explodir os phones e a caveira sorrir com o mais novo álbum do Muqueta na Oreia!








Ansioso por esse filme, aí alguém vai dizer:"Prometheus e não cumpriu!".






Gostei bastante, "Bons Companheiros" mais suave. É do roteirista dos Sopranos.




Até que enfim assisti, show de interpretação dos atores. História que pega na veia.






TAMOS AÍ

Danilo Velloso

Num tempo longínquo:

"Caramba,Pedrão, há quanto tempo!"
"É mesmo,né,mano?!"
"Tá assistindo o jogo?"
"Tô"
"Eu sabia, por isso que te liguei"
"Caramba, esse jogo não acaba mais, 10 hora da manhã(quero dormir!), 5 horas de partida..."
"O Nadal e o Nole jogam muito!"
"É verdade!"

"E aí, meu, o que você me conta? Alguma novidade, faz anos,hein?!"

"Ah,tamos aí".

"Pô... achei que você ia me falar uma coisa absurda, fiz isso, fiz aquilo, "tamos aí".





No ônibus voltando pra São Paulo, ou indo pra Serra Negra, não me recordo.
Uns moleques colocam funk carioca no celular, alto, é óbvio.

Aí um deles, vira pro outro e fala:" escuta isso aqui, é Led Zeppelin!"

"Que Led Zeppelin o quê, isso não tá com nada"

E voltam para o funk carioca.

Por um breve momento, achei que a juventude não estava perdida.





A Itália adora uma combinação de resultados no futebol. Ela pode ser eliminada na Euro, se Espanha X Croácia empatarem em 2x2, aí só quero ver a cara do Buffon.














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