Wednesday, April 24, 2013

Em pleno século XXI tem nego que ainda defende bandido. Confesso que não acredito. Quando derem uma arma para cada um, e a população poder se defender, talvez o jogo seja justo. "Ah, a sociedade os transformou em monstros", eu acho que essa história já deu, não,é?! Tanta gente humilde, com muito mais dificuldade do que eu possa imaginar que não vira ladrão, e nem mata ninguém a troco de nada, essas pessoas também são contra a impunidade. O discursinho de Direitos Humanos não tem mais fundamento. Já que, aqui é a lei do cão, nada mais certo do que fazer justiça com as próprias mãos. Quando o meliante, seja de 10, 15 ou 40, perceber que ele não vai mais ficar solto, talvez ele pense duas vezes, porque atualmente ele vai te matar mesmo que você dê os 10 reais. Sistema judiciário uma verdadeira piada. Ninguém mais vive em paz. Você tem medo de sair na rua. Você olha sempre duas vezes pra trás. Será que vivemos numa sociedade livre? Os bandidos já venceram. Não me venham com o papinho de "coitadinhos", quando eles tiverem medo da justiça, aí sim poderíamos ter dó. Quando acontecer com a sua família, garanto que você não vai ter essa frase de Gandhi. Aqui é olho por olho, infelizmente. Numa ocasião, um amigo do meu pai estava parado com o carro no sinal, veio um molequinho, ele não quis nem saber deu um soco na cara do moleque. Pode ser que ele ia assaltar, pode ser que fosse vender uma bala. Mas é assim, a sociedade também transforma as pessoas de bem. É nós contra eles. É duro, mas é a vida.



Música eletrônica não serve pra nada.

Assistia o programa do Jools Holland, havia várias banda legais. Aí entrou o Hot Chip, com seu eletro-mãe-na-zona, meu Deus, que coisa mais chata, como que esse tipo de música faz sucesso? Odeio música eletrônica. Como está escrito nos encartes do Rage Against The Machine, "nós fazemos som com baixo, guitarra e bateria". Por isso abomino música eletrônica, vou frisar mais uma vez: Morte à música eletrônica!

No máximo um dj tocando rap, ou melhor: fazendo uns scratches.





A senhora do meio é empregada da minha tia. Na verdade essa palavra não pode ser empregada para ela. Ela é da família. Trabalha há 25 anos com a minha tia( à direita na foto). Em tempos de novas leis para as secretárias do lar, se existe uma moça que merece todas as boas coisas do mundo é a Maurínia(é assim que se escreve, tia Eliana Pellegrino?). Sempre com um sorriso no rosto, nunca vimos ela reclamar de nada. Enquanto que a maioria, eu digo sim, a maioria não vale nada. Eu tenho 30 anos, na minha vida já conheci umas 50 empregadas(minha família deve ter conhecido umas 200), quase 90% não quer saber de nada, finge que trabalha, te rouba(soube de um caso dia desses, que a empregada{trabalhava há 2 anos na casa da patroa} roubou 180 mil reais) ,entre milhões de casos desse tipo, infelizmente a minha avó tinha uma frase, era preconceituosa essa frase?, é claro, mas a cada dia que passa ela faz mais sentido, "ô raça, essas empregadas". Sei do valor da minha família, tratamos como se fosse um parente(elas nunca enxergam assim), me lembra o filme do Spike Lee, "Faça a Coisa Certa", a vida toda vai ser assim: os negros de um lado, os brancos de outro, os latinos na ponta, os asiáticos bem distante, e por aí vai. Quem acha que não existe preconceito, vive nos país das maravilhas. A Maurínea(mais uma tentativa de acertar o nome dela) e a Regina(empregada durante muito tempo também, de uma grande amiga da minha avó, eu a chamava, essa amiga da minha vó, de Tia Espéria), essas foram as únicas que podemos chamar de amigas, de companheiras, que você podia contar para o que der e vier, o resto eram só empregadas...

Thursday, April 18, 2013

PARABÉNS,PAI! 60 ANOS!

Terra devastada... qualquer filme de ficção científica que começa assim, me interessa. Gostei bastante desse filme. É confuso. William C. Silva, você consegue me explicar? rs. Filme bom desse naipe é quando você sai do cinema tentando entender a trama. Preciso ver de novo. E nos trailers dessa fita, vimos esse aqui, mais um desse tipo, parece ser ótimo, não,é,Hadule?!http://www.youtube.com/watch?v=CcUDiJssz54

Monday, April 15, 2013


Caubóis da dignidade

Amigo torcedor, amigo secador, os destemidos caubóis da Pompeia estão de volta. Depois da queda para a segunda divisão e da emboscada fatal e certeira dos cavaleiros do Mirassol, a incrível conquista da vaga na próxima fase da Libertadores ainda ecoa no vale e nas colinas do Pacaembu afora.
Era difícil saber o que era time e o que era torcida na peleja contra os paraguaios naquela noite. E quando isso acontece, o que é raríssimo na vida e até no Velho Oeste, não precisa ser assim um Barcelona para reconquistar a dignidade. Quando isso acontece, no mundo dos verdes, é uma verdadeira fotossíntese capaz de clorofilar uma multidão de Hulks.
O que aconteceu no Pacaembu só acontece com as bandas de rock nos seus melhores momentos, como diria o palmeirense Lúcio Ribeiro. Seja em Manchester ou no ABC. Seja a maior banda de todos os tempos ou um honesto trio de garagem.
Banda e público nos três acordes. Porque este Palmeiras foi uma banda punk. Nada de sofisticação metida na sonoridade. Fazer o que pode com muita raça. Faça você mesmo. Arroz, feijão e bife. Sem muita invenção. No máximo um ovo por cima.
Pode ser também, velho Moa, simples como um ossobuco tradicional da Lombardia ou um minimalista torresmo à milanesa para adoniranizar a existência em um boteco da Móoca ou do Bixiga.
Os caubóis da Pompeia podem não conquistar título algum neste ano. É do jogo jogado. Começaram a fazer mais do que levantar um caneco. Estão de volta às pradarias e aos desertos dos homens em busca da dignidade. Sem dignidade não se faz nada. Não se engole um minestrone --sempre vai aparecer alguém para encher o saco. Sem dignidade não se forra com aquela toalhinha quadriculada a mesa honesta de um lar doce lar ou de uma cantina.
Sem dignidade não se reconquista o sorriso de uma ragazza, não se joga uma moeda na Fontana de Trevi, não se sabe o que é a bela vida mesmo você sendo o Mastroianni.
Sem dignidade não se pega nem o Penha/Lapa, muito menos o Belenzinho/Parque São Rafael, a linha que mais viajei no atlas, onde a Sapopemba é quase a vida toda, velho Gulliver, todas as viagens na cabeça de um homem que não chega ao seu destino.
O motorista sente o olhar baixo de um passageiro sem dignidade. Queima a parada na caruda. Sem dignidade o mais fervoroso dos católicos vai a Roma e não vê o papa. Sem dignidade, tio Nelson, não se pede uma pinga, não se amarra um cadarço, sem dignidade um homem só se abaixa e fica perto da terra que há de comê-lo com fastio e desgosto.
Tudo que aprendi sobre moral devo aos faroestes, não ao futebol, este pesque-pague de todas as traíras e trairagens. Em algumas partidas, porém, os homens repetem os caubóis, como foi o caso do Palmeiras, o time e a força verde na arquibancada.
@xicosa
Xico Sá
Xico Sá, jornalista e escritor, com humor e prosa, faz a coluna para quem "torce". É autor de "Modos de Macho & Modinhas de Fêmea" e "Chabadabadá - Aventuras e Desventuras do Macho Perdido e da Fêmea que se Acha", entre outros livros. Na Folha, foi repórter especial. Na TV, participa dos programas "Cartão Verde" (Cultura) e "Saia Justa" (GNT). Mantém blog e escreve às sextas, a cada quatro semanas, na versão impressa de "Esporte".
Adoro esse personagem "Eric". Todo sábado na Folhinha. Me identifico, rs.






Friday, April 12, 2013

Porno Metal:

RED FRONT - "We Like The Bad Girls" from Red Front on Vimeo.







Filmão, Rebelde de Gaita!






ESSES AMIGOS... BLOOD BROTHERS

Em pleno sábado, o cara podia fazer qualquer coisa, escolheu vir entregar um presentaço pra mim: dvd do Bruce, Live in Barcelona(comprado nos States). Meu amigo veio na sua motinho(hahahaha), dedico essa canção pra ele, VALEU Marcio Brandão Pereira!!!! http://www.youtube.com/watch?v=yqFpKql4SQk




INFINITAMENTE MELHOR QUE O ARGO

Que filmaço!! A Academia tá louca, não indicar um filme desse para o prêmio principal. Direção certeira do brilhante Robert Zemeckis. E a atuação do Denzel é perfeita, como sempre.




"























Quando a torcida vai a campo", por Rodrigo Barneschi


Aqui não há marketing a nos apresentar. Não há populismo de fachada, nem identidade forjada, tampouco rótulos vazios. Não há apoio midiático - pelo contrário, e assim preferimos. Ninguém precisa dizer o que somos. Nós apenas somos. E fazemos. Aqui ninguém lança mão de discursos vazios como "jogai por nós" - a bem da verdade, nem se poderia pedir isso ao time que (não) temos. Aqui nós jogamos por nós mesmos. E jogamos pelo clube. Pela honra. Pela camisa. Pela história. Porque aqui é Palmeiras.

Avançamos, pois. Ainda sem time, e sem time continuaremos nas próximas batalhas que virão. Sabemos disso e, mesmo assim, avançamos - por pior que possa ser o desfecho disso. Venha quem vier, lutaremos mais. Ainda mais do que na terça passada. Ainda mais do que nesta última quinta. Porque o Palmeiras até pode cair - o que é provável -, mas para derrubá-lo vai ser preciso derrotar também a torcida que o carrega nas costas.

Seguimos em frente, senhores. De maneira tão inesperada quanto inesperados foram os tantos fracassos colecionados ao longo dos últimos anos - e que recomendavam cautela agora. Não que eles tenham ficado para trás, mas o que estamos vivendo agora, com tamanha sintonia entre time, torcida e estádio, é para fazer acreditar em um Palmeiras gigante como só o Palmeiras pode ser.

Que fique claro aqui: não se trata apenas da torcida. O que vivemos nessas duas noites épicas têm muito a ver com a força que veio da arquibancada, mas de nada adiantaria o nosso aguante se o time não entendesse o espírito. E de nada adiantaria se não tivéssemos aprendido, nós, eles e especialmente os dirigentes, que, em não havendo o Palestra Italia, a nossa casa é o Pacaembu.

Se a torcida protagonizou nesta quinta um espetáculo tão grandioso (e mais catártico) quanto o da semana passada, eis que os jogadores cumpriram o seu papel com maestria também. Sem exuberância, sem técnica, sem inspiração. Mas com uma dose de transpiração que, com boa dose de sorte, pode nos levar sabe-se lá até que ponto.

O time jogou com extrema inteligência (à exceção de um atleta*). Soube a hora de atacar e de se proteger (e se defendeu de maneira comovente, mesmo com um expulso). Soube dosar o tempo e esperar pelo gol. E soube também que, em alguns momentos, era preciso, acima de tudo, ter o espírito de Libertadores: cair no chão para ganhar tempo e esfriar o adversário; segurar a bola nas laterais e cozinhar o jogo com escanteios curtos (o camisa 29 foi monstro); dar de bico para qualquer lado; catimbar.

Foi uma noite épica, inesquecível, inenarrável. Comunhão total entre time, torcida e estádio. Que continuemos assim. Enquanto nos for permitido, os gritos da massa alviverde haverão de ecoar pelo vale do Pacaembu nessas noites de Libertadores."

Grazie a tutti!"(Rodrigo Barneschi)






Comprei tanto dvd de filmes e séries que até o final do ano estarei abastecido, o problema que sempre fica faltando um... quando eu morrer os créditos vão ficar passando...

Fui em tudo quanto é lugar e não achei o cd do Alabama, os caras tão vendendo mais que Fresno. Só pra citar essa banda que eu morri de rir agora, João Gordo:"agora tocaremos uma cover de uma banda que a gente gosta muito... Fresno!", haha.

Livro pra cacete eu tenho que ler. Continuo lendo e continuo escrevendo errado, he he, um beijo pra você malandrão.

Hoje vi a Monica Iozzi do CQC na Livraria Cultura, o Gerald Thomaz estava por lá, grande coisa, nunca vi uma peça dele e nem pretendo.

Encontrei o Marião na rua. Visitei a linda loja do Palestra na Augusta, conversei com um vendedor palestrino(espero) que tem uma banda, boa gente.

Fui no dentista, andei pacas, acho que umas seis horas seguidas, só fui perceber quando tive uma caimbra. Ah, como é bom estar de férias forçadas.

" Todos querem te crucificar, em um novo caminho querem te colocar, mas você não nasceu pra essa vida de gado, teu negócio é ficar desempregado- pra ficar em casa lendo Batman e Mad,
escutando só Ramones e Motorhead"( Thunderbird)

Até nunca mais!











Rodrigo Martelletti, Guigão, vi seu comentário lá com o seu amigo Guri sobre o Casagrande, nem vi o que ele falou sobre o Parmera, mas acho ele um bom comentarista, não deve ter planejado humilhar o Palestra. Gostaria de ler o livro dele,acho a sua história bem bacana, o cara é rock and roll, admiro pessoas assim, está tentando livrar-se dos seus demônios. Mas eu entendo seu argumento, algumas vezes lemos,escutamos cada coisa nessa imprensa de gambá que não é fácil, mas acho que o Casão é exceção, não parece ser parcial... é claro, ele tem uma história no Corinthians , no São Paulo, tem muito mais simpatia com esses times do que com o verdão. Sei lá, foi a opinião dele, creio que ele tem o direito de achar que o verdão não ia se classificar, até eu achava isso, que cá entre nós, a fase tava péssima, os ventos só sopravam contra o alviverde. Mas é isso aí. Agora rumo ao título! E se encontrarmos com eles, sei não... vamos ficar em silêncio, porque se vencermos, aí ninguém vai nos segurar, vamos aloprar até o final do ano. Bacio. Obs: Guri, quero ler seu livro sobre os goleiros!
It's only Casagrande, but i like it! #longliverocknroll


 Foto: It's only Casagrande, but i like it! #longliverocknroll




Tuesday, April 02, 2013

FUI PRO ALABAMA!

A primeira vez que eu escutei a música "Hold On" da banda Alabama Shakes eu fui pra outra esfera. Deve ter sido vendo a MTV ou procurando no Youtube, ou ambos, não tenho certeza.

Baixei todas as músicas, fiz uma pá de cds,   presenteei vários amigos, inclusive o sisudo gerente do meu trabalho-foi a única vez que vi ele abrir um sorriso na vida- e acabou sendo para me contar que tinha adorado o disco.

Por muito pouco não deixo de conferir o show. Para comprar foi um parto. Entrei no site do Lollapalooza, e confesso que não entendia onde conseguia comprar o ingresso para o show do Alabama; além de participar do festival, a banda fez um show solo na bem bacana casa de shows, Cine Joia, na Liberdade.


Um dia pela semana antes de ir para o trabalho, passei no local do show, e a bilheteria estava fechada, desencanei. Uns dias depois resolvi tentar pela internet, e entendi que o ingresso custaria 350 reais, deixei pra lá mais uma vez. Após um tempo, eu ainda estava com aquela vontade de ver a Brittany e cia, descobri que o ingresso era 150(continuava caro, mas dessa vez eu podia pagar).


Fui até a bilheteria do Joquei, nem sabia que era tão perto de casa- ia de carro, mas não sabia direito chegar , minha mãe e o meu padrasto estavam na rua, eu liguei pra eles e pedi uma carona, fiquei impressionado o tão perto que era a bilheteria, ainda bem que fui com eles, eu nunca iria imaginar que teria que entrar a direita, onde eles entraram, muito bem, chegamos, era um sábado(ou domingo), 19h30( a bilheteria fechava às 20:00), por aí, eles me deixaram por lá e foram estacionar, tinha uma bela duma fila, mas dei sorte, para quem ia comprar o bilhete para os shows solo dos artistas que tocariam no Lolla, era uma fila especial, em menos de 10 minutos estava com o meu ticket nas mãos.


Devolvi o dinheiro para a minha mãe, ela tinha me emprestado, e pau na máquina.


Passou uma semana, e meu pai foi internado. Tivemos uma semana complicada. Achei que não conseguiria ir no show. Meu grande pai melhorou, foi pra casa no domingo( o dia do concerto), o deixei na casa da minha tia, vim pra casa dormir um pouco para aguentar a maratona do show. Eu estava acabado. Trabalhando de madrugada, saindo de work, indo visitar meu babbo,e  uma gripe começava a me pegar.


Quem disse que consegui dormir? Nada, acho que já estava ansioso pelo show. Quando vou assistir um show, sempre fico assim, não esperando me decepcionar e torcendo para que seja um grandioso evento. A maior parte  dos shows não são. Um ou outro são inesquecíveis.


Dessa vez eu consegui o que queria. A semana foi foda, além de tudo o que contei acima, tive brigas com a minha família, péssima, uma das piores, mas eu acho que estou melhorando quanto a isso, se fosse antigamente ficaria amargurado durante dias, hoje, acho que estou evoluindo nesse aspecto. E a doença do meu pai também me serviu de lição para que esquecesse de tudo o que não me importa tanto assim.



Tentei ir com alguns amigos no show, mas não deu muito certo, a bem da verdade, eu sempre prefiro ir sozinho, mas também adoro quando encontro uma pessoa querida assim, do nada. Minha amiga, Bianca, é da minha família, nos conhecemos desde que nascemos, é uma da pessoas que mais gosto nessa vida, mas como sou um bosta, nunca consigo combinar  nada com ela, espero mudar isso(risos). Ela estava acompanhada da sua amiga, Fabiane.


Ficamos perto do bar, curtindo o show, e ainda bebendo de graça, sim, uma cerveja que eu não conheço, com tequila, algo assim, estavam distribuindo uns copinhos, peguei uns 5, mas não senti nada, isso é um perigo! 


A Bianca e a sua amiga foram embora antes do show terminar, parece comigo  e meu brother Guilhermino, ficamos 10 minutos em cada lugar, rs, tudo bem, vai, elas ficaram bem mais.


Quando elas foram embora, eu me aproximei bem do palco, para sentir toda a força dessa cantora de outro planeta, Brittany Howard,  no Cine Joia, em qualquer lugar você enxerga  bem o palco, mas eu queria ficar bem de perto dessa-que pra mim já é uma das maiores cantoras de todos os tempos. É de se assustar.


Na volta, fui pegar meu carro, ele estava estacionado na rua Genebra, minha antiga casa, antes de ir pro show, deixei lá, e conversei com os meus amigos porteiros - está bem bonito o prédio. Fiquei sabendo que a minha prima Didi(também morava lá) vendeu o apê dela para a Nany People, exatamente, aquela! Ela também morava no meu prédio.


Voltei feliz pra caralho. Foi uma grande noite.



O relato que escrevi no Facebook.




COME ON BRITTANY!!!!



Bota na ata dos maiores shows que eu assisti. E não é pouca coisa não. Rolling Stones, Bruce Springsteen, Pearl Jam, AC/DC, Chuck Berry, Raimundos, Titãs, Sepultura, Claustrofobia, Muqueta Na Oreia

Alabama entrou nesse rol. A cantora não é desse planeta, não é mesmo! Eu só ficava dizendo pra mim:"pqp! caralho!!". Ela bota todas as cantoras no chinelo, eu garanto procês. Me fala uma melhor que ela... ah é?! Então, vai assistir um show do Alabama Shakes e depois a gente conversa.

Ela é abençoada por todas as cantoras negras de soul, rock, e seja lá mais o que Deus e o diabo juntaram em seu corpo.

Fiquei hipnotizado, não existe música ruim dessa banda americana.

Cerveja na faixa(era uma cerveja com tequila, não entendo nada de cerveja e nem curto), tava uma delícia!

E ainda encontrei por acaso, em mais uma grande coincidência, minha amiga-prima, prima-amiga(Bianca), rs, e sua amiga,Fabiane.

Não vejo a hora de comprar o primeiro álbum deles(já tinha baixado todas as músicas e feito vários cds, presenteei vários amigos, inclusive o sisudo gerente do meu trabalho-foi a única vez que vi ele abrir um sorriso na vida- e acabou sendo para me contar que tinha adorado o disco.

Espero com uma ansiedade e surpresa o segundo disco deles, e no próximo show por aqui estarei no recinto, pode ter certeza disso.

Fico imaginando a primeira vez que a Brittany soltou a voz, ela deve ter se espantado e entendido que a poesia aparece onde você menos imagina.

Vale a pena estar vivo pra ver um show desse. Amém.

Quando começaram os acordes dessa música...