Sunday, August 11, 2013

8 ANOS






8 anos de soluços
8 anos de histórias escritas num papel
8 anos de histórias vividas diariamente com sangue, suor e lágrimas
8 anos de amizade
8 anos de aventuras
8 anos com você
8 anos sem você
8 anos de disputas entre Israel X Palestina
8 anos de Palmeiras X Corinthians
8 anos de títulos
8 anos de rebaixamentos
8 anos de perdas
8 anos de beijos de baixo da escada, deitados na grama, beijos molhados, beijos roubados
8 anos com os olhos fechados

8 anos? nunca imaginei que chegaria até aqui

achei que tomaria uns 8 pés na bunda até essa data

8 anos de tantas coisas escritas, que merece um poema melhor pra comemorar essa data:

Quando vou te encontrar sempre me lembro do cartaz do filme Candy, o Heather Ledger com uma flor na mão e a cara de que a decepção está lhe esperando, não, não, não é você a decepção, me parece que o amor é isso: um cara com uma flor na mão esperando a garota que nunca chega.

Não adianta eu sempre fui assim. Depois de 8 anos eu ainda te olho e vejo a garota mais linda do mundo. E me pergunto o que você ainda está fazendo comigo?

Só tenho que agradecer. Isso não virou um poema, e sim um testamento de que apesar de todo do drama, eu vou sempre estar com uma flor nas mãos a espera da minha garota chamada Hadil Daaboul.

Você conhece uma menina.
Não sabe nada da vida dela.
Você demora a conquistá-la.
Você demora um ano e meio para beijá-la

Você conhece uma menina
Sabe tudo da vida dela
Você já a conquistou e a perdeu milhões de vezes
E ela é a menina que você loucamente escolheu.

Você tem a certeza que é a garota certa quando o sorriso dela é a sua forma de pedir perdão a Deus
Você tem a certeza que é a garota certa quando em uma tarde de chuva você olha para o corpo dela e descobre a beleza
Você tem a certeza que é a garota certa quando só a falta de seu cheiro o transforma no mais pobre ser humano
Você tem a certeza que é a garota certa quando você vai encontrá-la depois de 8 anos e ainda parece a primeira vez.

Pra quem ainda é capaz de se apaixonar
November 2, 2010 by eneias
"Hoje passei o dia no hospital, ando meio ruim mesmo, mas agora tô me sentimento bem melhor, e aproveitei o tempo lá pra terminar de lê o livro “Por você encontraria o Paraíso” do brother Pedro e sua garota Hadil. Mergulhei no livro e até esqueci que tava no hospital. Lembro que o dia que conheci a Hadil eu fiquei tão sem jeito quanto ela. Sempre fui péssimo pra conhecer as pessoas ou de rever pessoas que não vejo já algumas décadas. Mas eu tava falando era do livro, né? Gostei da história contada com sinceridade e muita verdade. Eu lia e ficava recordando meu primeiro romance e o meu último desastre ao mesmo tempo que ficava pensando na sorte que eles tiveram de se conhecer e terem uma história. E daria um filme mesmo essa história, com todo o amor deles e todas dificuldades enfrentadas, ingredientes para um grande filme ou uma série de sucesso e esse livro seria apenas o primeiro episódio de sei lá quantas temporadas, (falei isso pro Pedro, rs). Quando me apaixonei a primeira vez acho que tinha 9 a 11 anos, não lembro a idade mas lembro que foi muito bom. Tão bom que até hoje não me esqueci. E quando penso na última vez, uns 3 ou 4 anos atrás (também não lembro), fiquei perguntado a Deus o que fiz pra merecer algo tão ruim. Tão ruim que até hoje não cicatrizou. Então fica assim na minha opinião: Pedro e Hadil tiveram sorte de se encontrarem e se indentificarem apesar das dificuldades, coisa rara de acontecer hoje em dia, não me lembro a última vez que me identiquei tanto assim com uma garota, talvez na primeira paixão? Pode ser. E mesmo com a afinidade todo relacionamento é complicado, existem os desentendimentos e conflitos, as brigas. E o romance deles é baseado num amor puro e verdadeiro que as pessoas até desprezam e tiram sarro disso. Quer dizer, complica ainda mais. Mas no final das contas a gente sabe quando vale a pena. Então lutamos, aguentamos as porradas, ignoramos os covardes e lamentamos quem já perdeu a capacidade de se apaixonar. Muita força e sorte pra vocês."(Enéias Ribeiro-gaitista e luthier)
http://eneias.wordpress.com/


POR VOCÊ ENCONTRARIA O PARAÍSO
[...] Cada frase, sorriso, gesto, era anotado no meu cérebro, eu que sempre sonhava com uma paixão como essa, estava gostando de cada coisa, daquela sensação de não saber o que fazer, aquela dor no coração, o sentimento de gostar de uma pessoa e não saber o que fazer, como chegar, dar o primeiro passo [...]
Pedro Pellegrino

"Era primavera. Outubro de 2010. Ainda restava um pouco daquele vento ardido do inverno. Eu estava chegando em casa, pensando em garotas. Em aventuras vividas, amores passados, sei lá. Era outubro de 2010 de um dia qualquer, mas lembro que era por volta das 16h quando abri o portão do prédio e subi os degraus que tem logo na sua entrada. O porteiro me parou com um papel.

- Assina aqui.

Ele sempre faz isso. Me para, mesmo quando percebe que tô com pressa. Fico puto.

- Cobrança de novo? Não to a fim. – Passei batido.

- Não é cobrança, é uma encomenda.

Parei onde estava e voltei.

- O quê?

- Chegou um envelope aqui pra você.

- Tem certeza?

- Ta aqui ó. Pankada. Não é você?

- Sim sou eu.

- Então assina aqui, por favor.

Tomei-lhe a caneta e assinei rapidamente. Caralho, de quem será isso? Olhei o remetente e lá estava Pedro Pellegrino. Pedro Pellegrino?

Rasguei o pacote imediatamente e deixei o embrulho pro Zé porteiro jogá-lo no lixo.

- Valeu!

E subi correndo com o meu presente na mão. Foi então que lembrei que há duas semanas atrás ele havia me enviado um email pedindo meu endereço pra mandar o seu livro. O livro que ele acabara de lançar em parceria com a sua garota. Senti-me lisonjeado. Era a segunda vez no ano que amigos escritores ligavam-me querendo me presentear com seus livros. E receber um presente do Pedro é muita honra, pois é um sujeito que admiro bastante. É bem discreto, tem um blog legal pra cacete. Culto e a porra toda. E escreve de uma maneira muito peculiar. Muito honesto.

Guardei o livro num lugar bem visível, na pilha de livros. Tive que resistir a tentação, pois tinha muitos livros na frente ainda. Coisas de trabalho. O tempo passou e eis que chegou o dia. Deitei na cama, peguei o livro de capa azul e li aquelas 90 páginas numa paulada só. Foi só começar e não queria mais parar. Em vários momentos me pagava com lágrimas nos olhos e a garganta apertada.

O livro é simples, exatamente como o autor, que vez ou outra encontro no metrô indo pro novo trampo, muito feliz, mesmo não sendo exatamente o que quer pra vida. Mas o cara tem consciência de que tem que ralar. E rala na boa. É. Infelizmente não podemos viver disso ainda em nosso país. Não temos apoio suficiente.

E o livro pega porque é honesto, não tem julgamentos, ou seja, o cara não julga sua escrita, não julga seus leitores, ninguém, apenas escreve. Foi escrevendo o que tinha no coração sem se preocupar se era bom ou não. E é uma história bonita. História de amor. Sua garota é tão honesta quanto. Aberta, sem medo, pura, como ele a descreve. Eles expõem uma história tão particular de uma maneira muito sutil e corajosa.

Falar de amor, não é pra qualquer um, tem que ter peito. Eu mesmo não acredito muito, ou não acreditava? Caraio, e agora? Merda.

Pedro, aquele cara discreto, que ouve com atenção quando falamos com ele e que torce pra não ser notado, virou pra mim um sujeito muito valente, grande. Já o respeitava e o admirava muito, agora então... Gosto de quem não gosta de ser notado.

Não sei se encontra em livrarias, mas quem se interessar clica no blog dele aí do lado e deixa um recado lá. Valeu Pedrão. To esperando o próximo."(Paulinho Faria Pankada-ator,professor e lutador)

http://www.opankada.blogspot.com/


Foto



3 comments:

Macaco Louco said...

Parabens aos Pombinhos! Que vcs tenham uma criança linda!

Pedro Pellegrino said...

Se eu morrer amanhã, fique sabendo que se nós tivermos um filho, o nome vai ser Bruce, em homenagem ao Dickinson que a Hadil gosta, e o Springsteen, que o seu padrinho gosta, rs.

Anonymous said...

Du caralho! Enéias.