Monday, September 23, 2013

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA


Dei um cambalacho no ganha pão, fui cedo para o show, quer dizer, meus blood brothers chegaram às 6 da matina na fila, então eu cheguei mezzo aliche, mezzo mussarella, 14h30. Comprei umas brejas, e fiquei na fila. Encontrei com os caras. Eles estavam na fila da pista vip, eu, na normal.


Depois de muitas conversas. Com um casal gente boa: Charles e a sua garota(esqueci o nome). Fui dar uma volta. Fazer umas aventuras. Só o Guilhermino tá ligado. Tinha pouca gente. Achei que seria um fiasco. Ainda bem que me enganei.


Depois de ir ao banheiro e comer que nem um imbecil, às 19h liberaram a entrada. Já tinha muita gente. Do lado de fora, vendiam camisas do Bruce e bottons, bem legal. Pena que não aceitava cartão, eu teria levado pra casa.


Fiquei circulando por lá. Encontrei uma amiga de Brasília. Patrícia.Ela pagou uma cerveja pra mim. Pena que a Pat não foi. Conheci a Gi Lourenço, que achou realmente que eu e a Patricia Grillo somos irmãos de verdade, que barato! A Gí mais tarde estava super empolgada, pois o Bruce viu a tatuagem dela, é uma frase de uma de suas músicas, sensacional!

Conheci também o Ben Hur, o Benjamin Button do rock! Gente boa. Trombei pela primeira vez o Antonio Gabriel e o Celso. Muita gente, não sei se estou esquecendo alguém...

Falei que ia dar uma volta para a Patrícia Rodrigues, tentei ir para a pista vip. Um cara da segurança me pegou:" cadê o seu crachá?!"(acho que tentei entrar pelo camarote, ou o cara achou que eu era da produção, sei lá) eu já tava dentro da pista." Não tenho". "Então, tá fora, meu chapa!".

Fiquei só filmando o movimento. Tentando descolar um jeito. Eu olhava pros seguranças, eles olhavam pra mim. Fingia que estava mexendo no celular. Aí deu um plim. Como a maioria estava com uma pulseira que informava que era da área vip, ou mostrava o número na mão da chegada na fila. Resolvi tentar a sorte pra conseguir a pulseira.

"Olha, moça, perdi meu ingresso, me arruma a pulseira". Ela havia pedido o ingresso da pista vip, é claro. Fingi uma procura, revirei os bolsos, e nada. "Procura direito, e vem falar comigo".

Aí com medo que ela mandasse um segurança procurar nos meus bolsos(risos), fui lá e entreguei o meu ingresso da pista normal para a Rodrigues(depois preciso recuperar). nem precisava fazer isso.

Voltei lá e disse que não tinha achado mesmo, aí ela olhou pra minha cara e disse:" tá bom, boa tentativa, você tentou e essa colou!". Tive que me segurar pra não dar risada.

Fui pra área mais perto do Bruce.

Vou falar o quê desse show?! O Bruce consegue se superar. Foi ainda melhor do que o show em New Jersey. Um show histórico, antológico. Será que ele consegue fazer melhor no Rock in Rio?! Pelo jeito do Boss, acho que sim.


Vicia o show do cara, já não vejo a hora de estar no Rock in Rio.

Bruce fazendo um mosh(ou stage dive, diriam os mais puros) e passando por cima da minha cabeça. Ah, sim, só um cantor como ele pra abrir o show com "Sociedade Alternativa". Bela escolha.

Os Boss Friend só se deram bem. Maurício Graboski ganhou a gaita com o suporte do Bruce, Marcos Caramuru Santos ganhou outra gaita. A família do Marcio Brandão Pereira subiu ao palco e dançou com o cara, assim como o Raphael Nuñes. Puta alegria ver meus irmãos em cima do palco, e ganhando tudo do Bruce! A mulher doCarlos Blanco também dançou com o americano.


E o público? Me surpreendeu muito, tava lotado, todo mundo cantando. O Bruce ficou abismado e disse que vai voltar.


Na volta no carro do Vettel, mais conhecido como Rapha, paramos lá no Sujinho, quer dizer, alguns foram, eu fui pegar o ônibus, segurando um cartaz de umas das músicas que o povo pede para o Bruce( não era meu o cartaz, mas resolvi pegar), e duas camisetas que vou presentear pessoas queridas. No carro tava uma comédia, o irmão do Marcão, um outro cara na frente(não lembro o nome), e 4 pessoas atrás. Escutando Bruce no carro e andando por sp deserta.

Obrigado, Bruce!!


Tinha italiano, português, norte-americano, de tudo um pouco, no show do Bruce.

Um show pra ficar na história. Mais um desse genial músico. E que banda, meu Deus!

Sábado tem mais uma maratona Bruceriana, Brucística, algo assim. Agora eu entendo os meus comparsas que viajam o mundo atrás dos show do Bruce, é sério, talvez deva existir poucas coisas boas na vida melhor do que isso.


Ole ole ole, Bruce, Bruce!! 





Confesso que chorei vendo a foto da minha amiga Patricia Grillo. E o seu relato é comovente.

Você tem 7 anos de idade. É um dia de domingo e, por algum motivo, foi um dia memorável. Você senta com seu irmão em frente à TV e vai cumprir o ritual de sempre: assistir o Som Pop. Sua mãe prepara uns lanches e vcs estão ali, em frente à TV esperando o que quer viesse, mas você não espera o que vem em seguida: um acorde de violão fortíssimo e uma voz potente, urgente, que te prende a atenção a ponto de arrepiar a alma de uma criança de 7 anos que não entendia nada da vida, uma criança de 7 anos que estava aprendendo a ler e escrever e pede para o irmão ler o nome do cantor na TV e anotar numa folha do caderno da escola. Seu nome: Bruce Springsteen. Desde então você passa a acompanhar tudo o que se refere a ele. Em alguns momento com mais em outros com menos intensidade, mas sempre acompanhando. E nutre um desejo secreto: 'um dia vou conhecer Bruce Springsteen e agradecê-lo por me fazer adorar o rock'n roll, um dia vou conhecer Bruce Springsteen e dizer a ele o quanto suas músicas são importantes para mim'. Vc vai ao seu 1o concerto de rock aos 12 anos de idade para ver Bruce Springsteen. Outra noite memorável e inesquecível. Anos depois, você embarca para a Meca dos springstenianos - New Jersey - e assiste outros dois shows memoráveis sem assimilar direito o que presenciou e aquilo renova a sua fé pelo rock'n roll, porque só quem viu um show de Springsteen sabe a que me refiro. Em um deles, ele pergunta em meio a 60.000 pessoas: 'are you missing someone now?", e na hora você se recorda daquele domingo e dos lanches que sua mãe preparava naquelas tarde para assistir o Som Pop. É incrível, em meio a 60.000 pessoas ele fala com você, pra você,e algumas lágrimas caem. E muitas outras histórias se passam até que...exatamente 30 anos depois esse dia chega e você pode falar tudo isso e mais um pouco para o Bruce Springsteen. Ele te recebe com um largo sorriso, te abraça, te dá um beijo e eterniza esse momento. Ah, Bruce, você sabe como mexer com a gente!








Everson Candido
"Caramba... Eu queria morar num show do Bruce..."

Acredito que se não fosse pelo Bruce, eu nunca teria ido ao Rock in Rio. Existem aqueles sonhos que a gente acha que nunca vai realizar. Ás vezes eles são até melhores se a gente só imaginar, por que qual a graça da vida se realizarmos todos os sonhos? Aí não é uma vida, é um filme de Hollywood. Nós precisamos ter decepções, e objetivos não concretizados para no final da nossa jornada ficar olhando uma bela paisagem, e reclamar, mas mesmo assim entender que a vida é assim mesmo. Nunca vamos conseguir tudo.

Após o show do dia 18 de setembro no Espaço das Américas, dificilmente o show do Rock in Rio seria superior, mas o Bruce é o Bruce, e eu precisava estar ali mais uma vez.

Na quinta-feira depois do show, eu estava muito cansado, e imaginando que daqui um dia eu iria embarcar para o Rio.

Foi complicado não pensar na viagem durante os dias, quase impossível me concentrar em outras coisas.

Já havia comprado a passagem fazia uns 15 dias. 22h50, com destino a cidade maravilhosa.

Sentei no busão torcendo para que não sentasse ninguém ao meu lado, eu queria dormir, tava bem cansadão. Mas nessas viagens é quase impossível acontecer, ainda mais em tempos de Rock in Rio. Sentou uma menina bem simpática. Seu namorado mora no Rio, ela em sp, então ela quase todo final de semana vai lá ficar com o namorado. Foi uma viagem bem agradável, mas cansativo, e um calor danado dentro do ônibus. Falei para o motorista aumentar(ou seria diminuir a temperatura), ele me disse:" engraçado um homem agora veio reclamar que estava frio?". Sério, não entendo essa gente, tá eu sei que vocês moram num país tropical, mas sentir frio com um ventinho e já colocar blusa? Eu não entendo esse povo.

Falei para o meu tio que chegaria às 5h30 na casa dele. Acertei em cheio. Na rodoviária do Rio, verifiquei nos guichês quanto custaria até Ipanema, R$55,00. caro,não?! Nisso, uma garota escutou eu dizendo que iria para Ipanema, e se ofereceu para dividirmos o táxi- um casal também se interessou. No final das contas, acabou ficando 20 conto pra cada um, e o taxista ganhou ainda mais.

Só queria descansar porque sei que a maratona seria pesada. Meu tio me acordou umas 11h30, tinha um belo café da manhã a minha espera, melhor que de hotel! No domingo então, foi ainda mais caprichado, com ovos mexidos e diversidade de pães, e etc. Na leitura o jornal O Globo-espetacular a cobertura do Rock in Rio, deu um pau nos jornais aqui de São Paulo. Meu padrinho me deu todas as edições do Rock in Rio.

Fomos pesquisar um jeito mais fácil de eu chegar a Cidade do Rock. Na internet dizia os pontos que os ônibus passariam. Decidimos que o mais perto( já que o meu tio e a minha tia iriam para a Barra), era em frente ao Barra Shopping. Eles me deixaram lá,e eu peguei aquele transporte coletivo que custava 50 reais, ida e volta para o RIR, com ar-condicionado, muito bom. Eu havia pesquisado uns outros que me deixariam a cinco km do destino, aí não dava. Eu vi as pessoas andando no meio do nada, é foda...

Escutei um senhor dizendo que nós passaríamos pelo antigo Rock in Rio, dei uma olhada, e estão construindo alguma coisa lá( ele falou, mas não me recordo). Quando chegamos ao ponto final, vi aquele mar de gente.

Fiquei até emocionado ao entrar na Cidade do Rock, nunca imaginei estar ali, foi como eu disse no começo do texto, eu achei que eternamente assistiria pela tevê esse enorme evento. E graças ao meu tio, eu pude ir.

Que infraestrutura! Os caras fizeram um belíssimo festival! Gigantesco, dois palcos- o principal(Mundo), e o Sunset(onde aconteciam ótimos concertos também), eu fiquei tão extasiado que andava que nem um louco sem parar, um sol de rachar, um sol para cada um. Queria conhecer tudo, desbravar os lugares. Roda-Gigante, Tirolesa( a fila era de 6 horas!), aquele brinquedo do elevador, mais uns outros. Diversos estandes de roupas, marcas, lanchonetes, Bob's. Eu comi uma pizza do Domino's.

Isso era mais ou menos umas 3 da tarde. Tomei uns sorvetes italianos e continuava andando. Pensando no que eu iria fazer, se iria ficar já na frente do palco do Bruce, ou se enrolava. Eu cheguei perto do palco, uns fãs do Bruce apontaram para a minha camisa:" mandou bem,hein?!". Eu estava usando a capa do disco Born In The USA. Um cara apontou para o lugar vazio, querendo falar para que eu sentasse ali, eu olhei pra eles, e vi que muitos estavam no show em São Paulo, disse isso, e saí de lá. Era muito cedo pra ficar ali.

Dei uma olhada no show do Pepeu Gomes. Nisso, encontrei o casal mais bonito do Rock in Rio, Larrisa e Maurício Graboski. Meu amigo botafoguense estava pouco cansado, veio pra sp na quarta, voltou pra Rio Negrinho(Santa Catarina), e foi pro Rock in Rio. Depois de ter feito eles andarem à toa indicando a loja onde eu havia comprado uma camisa do Bruce, me confundi totalmente. O possuidor da gaita do Bruce foi encontrar o seu irmão que estava guardando lugar na fila.

Lavei o rosto umas 10 vezes, e olha que o calor dos infernos ainda não tinha aparecido realmente. O pior que eu falei para o Mau:" até que não está tão quente?!", ele deve ter pensado que sou maluco, "magina, tá um tempo agradável para ficar na piscina, tomando uma gelada, aqui tá um forno!".

Fui procurar os blood brothers na Street Rock, sempre de olho na camisa do Marcio Brandão Pereira, e nada da amarelinha. Encontrei o Carlos Blanco, que estava com um gringo da irmandade da E Street Band. Vi um cara com uma camisa da tour de 84-85 do Bruce.

Legal as coisas que acontecem nessa Rock Street(agora me confundi quanto ao nome) , tava rolando um show de jazz, com aquela cantora Spilman. Outra banda tocava Police. Resolvi dar uma sentada, e relaxar um pouco. Encostei na parede e fiquei vendo aquela profusão de gente de todos os tipos. Um cara com a camisa do Chaos A.D. Queria perguntar o que ele tava fazendo lá? Ué, mas eu também sou fanático pelo SEPA e pelo Bruce, então...

Uns italianos vieram falar comigo, um deles disse que veio da Itália só pra assistir o Bruce pela primeira vez no Rock in Rio.

Quando escureceu, depois da descansada, resolvi ir para à frente do palco principal. Seis horas da tarde, vai vendo...

O Skank entrou às 18h30, por aí. O primeiro show que eu assisti na vida foi do Skank no Olympia, em 1995. Assim disse o empresário do Skank, ele é um dos Boss Friends,figuraça, fã do Bruce, eu achava que o show que eu tinha assistido tinha sido em 1996.

O Skank sempre cumpre bem o seu papel, fazem o Pop Rock que agrada muita gente. Querendo ou não a gente canta todas as músicas. Achei bem legal uma reportagem que eu vi em que o Samuel Rosa(o Tarantino brasileiro) elogiava muito o Bruce e dizia se sentir honrado em tocar no meu mesmo dia do cara.

O tal de Phillipps Phillips( a primeira vez que vejo um artista ter o mesmo nome duas vezes(?)) entrou na sequencia. O cara é bom. Mas o som é muito Dave Matthews com Jack Johson, e até um pouco de Bruce, pode ser que eu esteja enganado. Mas é um som que devem existir 70 milhões de cantores como ele. E não gostei do jeito dele. Parecia ser meio metido. De longe, eu não sei de nada sobre ele.

O último show antes do Bruce foi o John Mayer. Não imaginava que o guitarrista tivesse tantos fãs. Queria saber onde toca a música dele para ser tão famoso assim? Na novela, no rádio? Acho que não,hein?! Vai entender. Mas tinha muita mina perdidinha por ele. Não vou negar, ele é muito talentoso, e toca guitarra como autêntico bluseiro do sul dos Estados Unidos. Ele faz o que quer com a guitarra. Fiquei impressionado .

Acabou o show do garotão desajeitado e entrou o Boss. Ele abriu mais uma vez o show entoando a "Sociedade Alternativa" do Raulzito. Foi legal que muita gente que tinha vindo só pra ver o Mayer, foi embora, e eu conseguir ficar mais perto do palco. Encontrei os velhos parceiros Bruno Campos e Raphael Nuñes. Tavam meio breacos, achei gozado. Tiramos umas fotos bem chapadas. A Gi Lourenço com o seu marido Ciro também se juntaram a nós, ou eu me juntei a eles.

O show do Bruce não enjoa, muito pelo contrário. Foi difícil ficar ali desde as seis da tarde até a meia noite só pra vê-lo. Um dos maiores calores que passei na vida, se não foi o maior! Uns 45 graus, no mínimo, espremido e pedindo clemência por água. Tomei uns 5 copinhos de água, 5 reais cada um, os ambulantes fazem a festa, aproveitam essa hora que o povo está morrendo. Meu tio me perguntou se não dava vontade de ir ao banheiro, não, pois a gente sua horrores, acho que perdi uns 4 quilos, por aí. Chegou uma hora que o calor era tanto que eu achei que não iria aguentar, quase que arrego. Um casal à minha frente se limpava do suor, um assoprando o outro. Ah, o amor...

O show foi meio parecido com o de São Paulo e o da turnê Wrecking Ball, a diferença foi eles terem tocado o álbum inteiro Born in The USA.

O Bruce arrematou aqueles que nunca tinham visto um show dele. Certeza absoluta que não vai demorar muito pra ele voltar. Foi escolhido um dos maiores show da história do festival. Ele sabe como cativar. 64 anos completados hoje! Parabéns, Boss! Saindo na capa do O Globo, com a sua boa forma, todo mundo deve ter ficado maravilhado com a sua dedicação de quem já conquistou tudo na vida, mas ama o que faz, e como um pastor do rock and roll comanda verdadeiras celebrações à Vida!

Em certas horas eu queria estar em uma ópera só para gritar:" Bravo, Bravo!". Os arranjos das músicas são de atropelar até o mais insensível.

O gospel/rock/blues/folk é absorvido pelo Bruce e jogado na nossa cara de um jeito que só um artista do calibre dele pode proporcionar.

Os fogos estouravam e ele mandava "Twist and Shout". 60 mil pessoas iam a loucura.

Eu trocava mensagens de celular com a minha prima Maria Eduarda( Duda Alvarez) pra saber onde ela estaria, eu iria voltar com ela de van. Eu dizia:"peraí, o show tá acabando...", e não acabava, ainda bem!

No final, eu achei que demoraria horas pra sair de lá, mas não, foi tranquilo, isso que é organização, a gente percebe que é de primeiro mundo é na hora da saída. Eu fui em 10 minutos até o local de encontro. Cheguei, a minha prima-irmã estava me esperando na frente da van(obrigado!), todo mundo lá dentro, mó vergonha. Mas tudo bem, parece que não foi bem assim, não fui só eu o culpado pela van não sair de lá no horário combinado, mas mesmo assim, sorry, Mary Eduard!

Cheguei morto de cansado, derretido, e com uma fome de leão(lembram eu tinha comido uma pizza às 15...?),ah, esqueci de contar que na van só escutando as histórias da juventude... foi legal ver os cariocas falando sobre a vida. Os amigos da Duda estavam bem cansados também, e o motorista bem perdido, ainda bem que os caras sabiam o endereço, eu não sabia, a minha prima foi dormir na casa de uma amiga, eu cheguei quase 4 da matina, liguei para o meu padrinho vir abrir a porta pra mim. Cheguei, e fui comendo tudo o que tinha pela frente. Pensei em entrar na piscina, mas já tava esfriando, achei melhor tomar um banho, e ler O Globo.

Minha prima hoje me contou uma história bem legal antes de eu sair da casa do meu tio e vir para sp. . Ela me mostrou umas fotos de umas meninas na praia tocando violão com o Bruce! Parece que elas estavam vendendo pulseiras, e ele se interessou, tinha um violão por lá e começou a tocar, grande Bruce! Uma dessas meninas é sua amiga! Não entendi se ela estava junto com essas amigas. E o Bruce comprou as pulseiras?(risos)

Uma campanha legal que passou no telão do Rock in Rio, foi a do Itaú: um músico de rua tocando, e na hora de passar o chapéu, quando a pessoa dava a contribuição, ele pedia pra pessoa abrir a tampa do violão e lá estava um ingresso para o Rock in Rio, imagina a emoção...

No domingo, minha tia me levou para a rodoviária, ainda me deu um monte de lanches para a viagem. Peguei o Expresso do Sul(achei melhor que a 1001) , dessa vez a temperatura de dentro estava boa, mas a viagem demorou uma hora a mais. Não entendi o porquê, talvez pelo toró que caia, ou por ter demorado mais na parada, na ida foram 20 minutos, na volta 30 minutos. Na ida, paramos numa cidade chamada Q-Vedo, Q-Medo(ha ha), sei lá, algo assim. Na volta, acho que não era mesma cidade.

Muito bem, é isso, 07:14 da manhã, ainda nem dormi, daqui a pouco tenho que ir trabalhar, nem vou corrigir esse texto, vai ficar assim, como se fosse um show improvisado de rock. Alguém sabe quando é o próximo show do Bruce?!


Um obrigado gigantesco do tamanho dos shows do Bruce ao meu tio! Meu padrinho é um grande pianista. Lançou dois lps com a Jazz Brazil .

EU FUI AO ROCK IN RIO!!

EU VI O BRUCE PELA QUARTA VEZ!!!

2 comments:

Macaco Louco said...

Não vou comentar nada! A não ser... ESTOU MUITO FELIZ POR TI! Pronto, falei!

Pedro Pellegrino said...

Valeu,Rodrigão! Forte abraço.