VIRADO NA CULTURA

5 horas da manhã

Cheguei agora da Virada Cultural. Esse ano foi bem aproveitada( por mim e pela bela programação).

Showzaço do Ira! Pela primeira vez assisti os paulistanos, mataram a pau! Pena que os outros integrantes originais não estavam. Scandurra e Nasi mandaram bem pacas. Todos os clássicos. Só "Pobre Paulista" ficou de fora. A turnê parece que vai durar dois anos. Quero ver mais algumas vezes.

O concerto aconteceu na rua Mauá, perto da estação da Luz. Graças ao bilhete semanal, pude usar e abusar do transporte público. Aliás, não entendo o porquê de não ter transporte 24 horas para a população, se pelo menos aos finais de semana fosse 24 horas, seria bem legal. Que tal uma Virada Cultural uma vez por mês também... acho que estou pedindo muito. E de que adianta metrô 24 horas, se o ônibus demora um século pra chegar...?

O show do Ira acabou, eu e a arabic girl (Hadil Daaboul) fomos assistir a obra-prima "12 homens e uma Sentença". Eu havia assistido o filme, acho que só a segunda versão. E vivia a fim de dar uma conferida na montagem teatral detentora de vários prêmios e tal.

A exibição foi no Pateo do Colégio, ao ar livre. Uma experiência diferente. Todo mundo fez silêncio. Os atores com microfone(algumas vezes não funcionou), todavia, foi válida a oportunidade em assistir de graça essa história incrível. Quem não conhece, convido a assistir a peça, filme, qualquer coisa. Em tempos de linchamento, essa peça é perfeita.

Nosso destino final aconteceu na São João.Bandas lendárias dos anos 70 estavam na parada. Uriah Heep, sim, eles mesmos, fizeram a alegria dos setentões.

Quase as duas da matina, Mark Farner( olha só, Marcio Brandão Pereira, o senhor estava por lá?), entrou no recinto quebrando tudo.

Fechar a maratona da Virada Cultural com esse som( terminou para nós, ainda tinha muitos shows pela frente) é o ápice do rock and roll.