Wednesday, September 12, 2012

"O forehand de Novak Djokovic saiu por muito pouco. O vencedor olhou, apontou para fora e ficou parado enquanto 23 mil pessoas gritavam e pulavam na Arthur Ashe, além de muitas outras em suas casas. Era um dia que todos esperavam e sentiam 
que chegaria, mesmo aqueles que não gostam dele. Mas Andy Murray simplesmente não reagiu.

Desajeitadamente, ele agachou, cobriu o rosto, seus olhos encheram de lágrimas, mas ele levantou novamente. Precisava colocar o relógio de seu patrocinador. Não sabia onde estava. Olhou para sua equipe e falou "I don't have it". Dani Vallverdu, venezuelano, amigo de adolescência que Murray conheceu quando morou na Espanha, disse que estava numa bolsa preta.

Então Murray lembrou que estava descalço, precisava colocar outro sapato. Qual? Foi mancando até Dani novamente para perguntar. Ele vestiu um calçado e não teve tempo para mais nada, nem de ajeitar o rebelde cabelo. Ao invés do longo discurso de Wimbledon, uma rápida entrevista no US Open na qual brincou com Ivan Lendl: "Isso foi quase um sorriso".

Foi a comemoração mais estranha dos últimos tempos. De que outra forma seria quando se trata de Andy Murray?"




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